UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina
Curso: Pedagogia 2ª fase
Acadêmica: Adriana
Regina Schneider Pergher
LUDICIDADE NA
EDUCAÇÃO
Ludicidade,
é um excelente instrumento de trabalho para desenvolver seres humanos íntegros,
que sentem, pensam, criam, trocam experiências, desenvolvem a expressão oral e
corporal. O artigo tem como objetivo, oportunizar
ao grupo de estudo fundamentos teóricos e práticos na utilização da lúdico para a promoção do relacionamento interpessoal na educação.
O lúdico tem cada vez mais conquistado o seu
espaço na educação e seu uso tem permitido um trabalho pedagógico que
possibilita a produção do conhecimento, pois estão envolvidos os
jogos, brincadeiras, brinquedos, as expressões orais, corporais e tudo que se
refere à diversão. Segundo Vygotsky (1999:12) “o jogo da criança não é uma
recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões
para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações
da própria criança”.
Especialistas em
educação vêem o brincar, especialmente o imaginativo, como tendo um papel
crucial no desenvolvimento de capacidades como solução de problemas,
criatividade e flexibilidade nas crianças pequenas. Nós acreditamos que, por
meio do brincar, as crianças podem praticar habilidades e vir a compreender o
mundo que as cerca. (MOYLES, 2006, p.49).
É importante trabalhar o lúdico na
educação infantil, de forma a levar às crianças ações que possam entrar num
projeto para o enfrentamento das objeções no processo de ensino e aprendizagem,
pois a criança traz dentro de si uma necessidade extraordinária de se
comunicar, de se movimentar, em todos os momentos, ela é um er ativo e é na ludicidade que encontra este
determinado espaço.
Para tanto, se torna necessária a criação de
espaço que permitam atividades livres, significativas e prazerosas que possam
ser realizadas através do brincar, de brincadeiras e de jogos. Segundo Piaget,
(1998) acredita que os jogos são essenciais na vida da criança.
As crianças são ativas construtoras do
conhecimento, criam e testam as teorias sobre o mundo, onde os jogos e
brincadeiras infantis têm sua principal influencia, onde as regras são criadas,
faz presente a socialização, o simbólico é exercitado, o físico e o mental.
O universo científico está relacionado ao lúdico, pois
são espaços de investigação, possibilidades, autonomia, autoria, para construir
o conhecimento e a subjetividade e cada vez mais necessário que a unidade
escolar assuma uma concepção de ensino que não separe a imaginação do
raciocínio.
É
através das atividades lúdicas que a criança forma os conceitos, relaciona
idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal,
reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói
seu próprio conhecimento.
Portanto, é valorizando o lúdico nas
salas de aula, no início da vida escolar, que se proporcionará a criança, meios
para se desenvolver plenamente, de ousar, de pesquisar e tornar-se um ser
lúdico com desejo de aprender. A socialização provocada e proporcionada pelo
brincar favorece na elaboração do egocentrismo, desenvolvendo o sentimento de
solidariedade e compreensão do outro.
Dinâmica
dos balões: Organizar o grupo em círculo em pé e entregar
um balão para cada participante, explicando que ele deverá ser cheio e através
do sopro mentalizando as expectativas da noite e após enche-lo amarrá-lo. Em
seguida, todos os participantes deverão jogar os balões para cima e mantê-lo no
ar, sem deixar cair. Depois de passado alguns momentos solicitar aos
participantes que estiverem com determinada cor de balão, para que se sentem,
deixando o balão com as pessoas que estão no centro, os quais deverão cuidar do
balão, não podendo deixar cair ao chão. A dinâmica segue até permanecer um
pequeno grupo envolvido, onde terão que sustentar toda variedade de balões no
ar. Ao final reunir o grupo e refletir sobre as expectativas do trabalho da
noite, que só serão alcançadas se houver a união e cooperação de todos.
MOYLES, Jnaet. R., A Excelência
do brincar. Porto Alegre: Artmede, 2006.
PIAGET, J. A psicologia da criança.
Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. VYGOTSKY, L.
S. (1999). Imaginación y creación en la edad infantil. La Habana: Editorial bn
